4 de dezembro de 2008

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SOLIDÃO





Flora Freitas

Os dias sempre iguais
E as noites... nem tanto assim.
O jardim floresceu e eu não vi,
A lua surgiu, sorriu, se foi.
As estrelas sonharam na tua ausência
Mas eu... eu não vi.
Só vi a chuva da solidão
A imensidão dos olhos teus
E a tristeza do meu eu.
A noite, ah! A noite
Linda, lúgubre, só...
Temores ardentes e ensolarados,
Nuvens de gelo no seio do anoitecer:
São meus passos te seguindo
Vou te cercando e te amando...
Sonho no teu sorriso e
Acordo no teu corpo.
Brisa, ruído, silêncio...


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